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Com artigos excelentes, Folha continua cobrindo falecimento de Roberto Gómez Bolaños

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Após destacar a morte de Roberto Gómez Bolaños, falecido aos 85 anos, em sua edição do dia 29/11/2014 (veja), a edição impressa do jornal Folha de São Paulo continuou a repercutir o assunto.

Na segunda-feira, 01/12/2014, o assunto foi novamente colocado na capa da edição, desta vez com uma imagem grande e com destaque maior. Ainda na capa, foi publicado o anúncio da matéria, “Despedida de Chaves leva milhares ao estádio Azteca”.

No caderno “Mundo”, foi publicada a matéria “Despedida de Bolaños tem missa e ‘chapolins'” (leia no site da Folha). Daigo Oliva foi enviado à cidade do México para cobrir o velório de Chespirito. Após cobrir de forma noticiosa o evento, Daigo relembrou da série ao comentar uma atitude de Florinda Meza, viúva de Chespirito:

Florinda Meza soltou a última pomba [em forma de homenagem] e relembrou os tempos de Dona Florinda ao afastar o câmera que registrava a cena nos mesmos moldes como tratava Seu Madruga“.

Na mesma página, foi publicada a matéria “Brasileiros gastam R$ 13 mil para ir a velório” (leia no site da Folha), sobre um casal de Campo Grande/MS que acompanhou a cerimônia realizada no Estádio Azteca no último domingo.

Já o caderno Ilustrada publicou dois artigos. Apesar de ambos dizerem que Chaves morava num barril e de todas as referências a Chespirito estarem escritas como “Chesperito”, os artigos são excelentes, e exaltam qualidades de Bolaños e suas séries. Vale muito a pena ler.

O primeiro é do palhaço, dramaturgo e diretor Hugo Possolo. Ele mostra a qualidade do humor de Chespirito e pede para que não enterrem Chaves e Chapolin, querendo dizer que as obras vieram para ficar. Num trecho, comenta:

“O humor popular, tratado com arrogância pela intelectualidade tacanha, pode até virar algo “cult”. Bom mesmo seria manter a estampa de brega para deixar claro que humor refinado é coisa de quem tem preconceito com a comédia”.

Outra análise excelente é a do ator e humorista Gregório Duviver (leia no site da Folha). Ele relembra cenas do seriado “Chaves”. Dentre outras linhas, ele diz :

“[Quando criança] Queria invadir a tela e dar pro Chaves tudo que eu tinha. Chorei de novo ao reassistir às cenas. Chaves é do tamanho de Chaplin: hilário e humano. Neles, as duas coisas andam juntas – as duas coisas são a mesma coisa”.

O caderno Ilustrada ainda publicou uma charge com a “morte” dizendo que “foi sem querer querendo”.

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O tratamento dado pelo jornal impresso ao ocorrido foi muito positivo. Em compensação, em um blog da Folha na internet, um repórter não teve a mesma opinião e não poupou ofensas (veja).

No dia 02/12/2014, o assunto continuou a sair no jornal. A coluna “Outro canal”, do caderno Ilustrada (leia no site da Folha), comentou sobre a audiência obtida nas 21 horas de transmissão sobre Chespirito no final de semana de seu falecimento.

Por Victor235

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