… Mas Cortés não se chamava Alberto!
Recentemente comentamos sobre citações do episódio “O castigo vem a cavalo” (parte 1; parte 2). Faltou comentarmos sobre o verso “Meu pai e eu contemplamos a estrelinha do espaço iluminado as coisas…“, cantado por Seu Madruga.
Depois de citar a “Árvore da noite triste” o professor pergunta várias vezes ao Kiko quem foi o conquistador do México. Depois de várias tentativas o bochechudo não acerta e o professor Girafales diz que o conquistador do México foi Cortez. Seu Madruga, todo confiante de si, achando que iria impressionar a classe dispara a pérola: “Disse bem, Alberto Cortez!” – A que o professor responde, mal conseguindo controlar os nervos: “MAS CORTEZ NÃO SE CHAMAVA ALBERTO!!!”. Mas o pai da Chiquinha continua seguro da sua resposta, crente de que tem razão: “Como não? Aquele da árvore? E de onde saiu isto então…” E começa a entoar a canção citada. A graça da piada seria a confusão do Seu Madruga fez entre Hernán Cortez (esse sim, o conquistador do México) e o cantor e compositor argentino Alberto Cortez, cujo maior sucesso é “Mi arbol y yo”, que é cantarolada no original. Essa piada perdeu a graça na versão Maga por causa de dois problemas: esse cantor nunca foi conhecido no Brasil e a música foi adaptada livremente, com uma letra totalmente diferente da original, que realmente se referia a uma árvore: “Mi madre y yo lo plantamos en el limite del patio, donde termina la casa.”. É justamente isso que o Seu Madruga canta no original.
Esse Cortez se chamava Alberto:
Créditos: Monchito, via Fórum Único Chespirito
+ O SBT estreou a primeira parte, até então inédita, de “O castigo vem a cavalo”. Leia mais.
- Publicado em: Notícias CH
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